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Saiba um pouco sobre casa de swing
Saiba um pouco sobre casa de swing

     Diádio de Cuiabá

CASAS DE SWING

Ninguém é de ninguém

Existem dois estabelecimentos em Cuiabá e as festas contam com mais de 50 casais de todas as idades. Novos clientes só com indicação


Imóveis têm espaços reservados para acomodar os casais e também camas na área externa para quem prefere ser visto durante a relação sexual

STÉFANIE MEDEIROS
Da Reportagem

Troca de casais, ménages à trois, exibicionismo, voyerismo, suruba, sexo ao ar livre. Estes conceitos modernos e variações dos casamentos tradicionais e relações monogâmicas, antes restritos e feitos no “anonimato”, crescem cada vez mais na Baixada Cuiabana, se espalhando, inclusive, pelo interior do estado. 

Com duas casas famosas de Swing (troca de casais) em Cuiabá, uma delas, mais popular e menos restrita, funciona da mesma forma que uma boate, abrindo as quintas, sextas e sábados. A outra, sendo uma residência normal onde mora uma família, vira, uma vez por mês, cenário da “Festa do Aprendiz”. 

Uma casa amarela comum que esconde, nos fundos de seu quintal, uma pequena boate com paredes preta e um pole dance no meio do salão. Os jogos de luzes são o plano de fundo de várias expressões sexuais, sendo a mais explorada o swing. 

A organizadora da festa, que preferiu não se identificar, contou ao Diário que a festa não é aberta para qualquer pessoa. O casal deve ser conhecido e indicado por alguém que já frequenta os eventos. “E se a pessoa aparecer aqui desacompanhada, eu ligo pra quem indicou para confirmar. É restrito, porque senão as pessoas não se sentem a vontade e fica um clima chato”, disse. 

Sobre os preços, a promoter afirmou que variam de acordo com a festa. No mês passado, o evento open bar com a temática “cabaré” custava R$ 150 para o casal, R$ 300 para homem solteiro e R$ 70 para mulher solteira. “Eu geralmente chamo uma sex shop pra montar uma mesa com produtos aqui. Em alguns eventos, contrato dançarinas e stippers. O pessoal gosta, todos se divertem bastante”. 

“Funciona como uma festa normal. As pessoas chegam, conversam, bebem, dançam e, se rolar afinidade entre o casal, eles podem ir para um dos quartos reservados aqui ou ir pra outro lugar. Fica a critério de cada um”, explicou. 

No entanto, segundo ela, há aqueles que gostam de praticar o exibicionismo. Ou seja, gostam que suas relações sexuais sejam vistas pelos presentes na festa. Para atender estes casais, a organizadora coloca uma cama no quintal da casa. “São poucos os que gostam disso. Mas tem quem goste. A minoria é tão desinibida que já vai para a troca de cara”. 

Um dos quartos disponibilizados para os casais não tem como se trancar a porta. Desta forma, as pessoas que quiserem, podem entrar e se juntar a quem estiver dentro. “Contanto que haja acordo entre todo mundo. Todos pensam que é uma coisa bagunçada, mas sempre têm muito respeito e cumplicidade entre os casais”, disse. 

Sobre as regras da troca de casais, a organizadora explica que não há normas definidas. Sendo ela mesma praticante do swing de forma mais reservada. A proprietária da casa contou que começou como uma curiosidade, mas que por anos ela e o marido, juntos há 11 anos, iam nos eventos só para olhar. “As pessoas acham que é uma coisa, mas é algo completamente diferente”. 

Quando não está ocupada com as festas, a promoter tem outro emprego. Ela vive com a família, tem uma filha pequena e está planejando ficar grávida novamente.